quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Situações de emergência em cães e gatos: o que fazer?

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Situações de emergência são aquelas que requerem medidas imediatas para resolução do problema. A vida do animal depende de intervenção rápida, caso contrário ele pode morrer em breve.
As mais comuns são: atropelamentos, intoxicações, envenenamentos, convulsões, queimaduras, mordidas por brigas, choques elétricos e picadas de cobra.
Em todos estes casos geralmente o paciente está bem há poucos minutos atrás e de repente, o animal é exposto a alguma situação inusitada que termina levando-o ao atendimento de emergência do hospital veterinário, o que leva o tutor deste animal á uma situação de pânico e confusão muitas vezes.
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Se você se deparar com alguma destas situações com seu animal, a primeira atitude é manter a calma e colocar a cabeça para funcionar de forma rápida e objetiva. Vou te dar algumas dicas:
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– manter o animal deitado de lado se ele permitir, caso contrário não forçar, deixe que ele encontre uma posição confortável.
– aquecer o animal se você notar que a temperatura corporal baixou. Em casos de convulsão geralmente o animal precisa de resfriamento (em casos de crises longas ou várias crises consecutivas) ao invés de aquecimento.
– se conseguir com segurança, coloque a língua para fora de lado na boca, isto garante uma respiração melhor.
– Caso seu cão comece a fazer movimentos espasmódicos, normalmente acompanhados de travamento da mandí­bula e salivação ele está tendo uma convulsão. Ele pode cair no chão. A primeira coisa a fazer é tirar a coleira e afastá-lo de qualquer perigo (ex.: lareiras, escadas, mesas). Garanta que ele possa respirar segurando sua cabeça e, se possí­vel, com o pescoço esticado. Não coloque os dedos dentro da boca do cão. Mantenha o ambiente o mais escuro e quieto possí­vel, evite barulhos repentinos como campainhas e portas batendo. A maior parte das crises acabam rápido (embora pareçam durar uma eternidade!).
– se o animal comeu algo estranho ou se envenenou ou intoxicou NÃO DÊ LEITE!!!!! Vai piorar o problema!
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– se precisar estimular o vômito, dê água oxigenada, ligue para o veterinário de plantão para saber sobre volume de acordo com o peso do animal enquanto não chega ao Hospital.
– em casos de contato com produtos tóxicos, dê um banho frio rápido e não seque com secador, somente com toalhas.
– em casos de parada cardíaca, coloque o animal com o lado direito do corpo virado para baixo (ou seja, o lado esquerdo, do coração, deve ficar para cima) e inicie movimentos de compressão conforme a figura abaixo, não pare até chegar no serviço de emergência.
– em casos de parada respiratória (geralmente antecede ou acompanha a parada cardíaca), durante o trajeto até o hospital veterinário, você pode fazer a respiração boca/focinho. Não há comprovação científica de que funcione, mas é melhor tentar. Sopre as narinas do animal de maneira que você veja que o tórax aumenta de volume durante a insuflação. Faça em torno de 8 a 10 vezes por minuo e não pare a massagem cardíaca.
– procure auxílio veterinário o mais rápido possível, tenha sempre na agenda do celular o número de um serviço de emergência.vinicius3
Estas são algumas dicas importantes, que você tutor responsável e consciente deve saber para ajudar seu melhor amigo em qualquer situação de perigo até chegar ao hospital veterinário.
Por: Dr. Vinicius Ribeiro da Silva – Medico Veterinário CRMV ES 1336 – Clinica e Cirurgia de Pequenos Animais – Proprietário Clinica Continental Pet


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Pneumonia em cães.



Você sabe que o seu cão ou o seu gato podem ter pneumonia?

Mais um caso de afecção no trato respiratório.








A pneumonia pode ser causada por diversos invasores infecciosos, como bactérias. 
Essas bactérias podem penetrar no trato respiratório dos animais ao serem inaladas ou aspiradas. Pode ocorrer também em função da presença de vírus, distúrbios metabólicos severos, terapia imunossupressora ou quimioterápica, entre outras causas.

Os principais sintomas observados são a tosse úmida, falta de ar, secreção nasal, falta de apetite, depressão e desidratação. 

O diagnóstico é realizado com base nos sintomas, alterações observadas no sangue dos animais e através de radiografia do tórax. Se seu amigo não anda muito bem, não tente medica lo por conta própria.
Procure sempre um médico veterinário!