segunda-feira, 21 de novembro de 2016

No verão com aumento das chuvas o risco de Leptospirose aumenta!!!

 Todos nós sabemos que com a chegada do Verão a incidência das chuvas aumenta consideravelmente, e com ela alguns problemas de ordem de saúde pública como a Leptospirose.

Você sabia que além de nós humanos os animais também podem ter leptospirose?

Nas últimas semanas presenciamos na grande Vitória dias de muita chuva, e esse é um alerta para donos de pets que frequentam áreas com potencial de alagamento e principalmente se há presença de ratos. Saiba um pouco mais:

A Leptospirose é causada por uma bactéria e normalmente é eliminada na urina de ratos, porem, nem todo roedor vai transmitir a doença, mas é sempre bom prevenir, devemos evitar tudo que atraia os ratos, restos de comidas, lixos espalhados, ração do seu cão exposta, trocar a água e limpar vasilhas e utensílios do pet é super importante, pois nunca sabemos se ali houve contato com a urina de um rato. É Considerada uma zoonose por acometer seres humanos. 

Seu cão ou gato caça e mata ratos? Os animais possuem um instinto de caça e é bem comum que queiram pegar qualquer bichinho por ai, inclusive os ratos e qualquer contato com roedores já é um sinal de alerta para a possibilidade de contagio da doença. Fique atento aos costumes do seu cão.


Quando já presente no organismo atinge órgãos vitais como figado e principalmente os rins e se dissemina para o baço, sistema nervoso central e podendo acometer ate os olhos.
O simples fato de cheirar a urina do rato pode infectar os animais. 

Frequentemente a bactéria é levada pelas chuvas e resiste por longos períodos em água parada. Portanto, brincar, nadar ou beber uma água que esteja contaminada pela leptospirose, coloca seu cachorrinho em risco e toda sua família.

Quais os Sintomas?

Alguns sintomas são característicos, levando com que o clinico medico veterinário associe rapidamente o problema apresentado á leptospirose. 
No entanto, cada indivíduo pode apresentar a doença de formas diferente, sintomas diferentes de um cãozinho para o outro e por isso, nem todos os sinais típicos estarão necessariamente presentes em todos os cachorros infetados.

Alguns animais podem ter febre,depressão, aumento do número de células brancas de defesa, perda de proteína eliminada pela urina, hemorragias em vasos sanguíneos e hematomas com manchas vermelhas e roxas na pele, coloração amarelada da pele e um branco total nos olhos.

Estes sintomas são ocasionados pela invasão da bactéria Leptospira em vários órgãos. Neste estágio da doença, um cão infectado sentirá frio e terá calafrios, provavelmente sentirá dores na barriga e em alguns casos poderá babar e vomitar. Perder o apetite é um quadro comum. Com a febre o animal terá sede, fazendo com que ele beba água excessivamente.

Se o animal tiver contato com ratos e não necessariamente apresentar sinais da doença é bom que leve o mesmo á um medico veterinário, assim ele sera avaliado e caso necessite, passe por algum procedimento e exames descartando a possibilidade do cão ter Leptospirose.

Diagnóstico 



O diagnóstico da leptospirose consiste em detectar a bactéria no sangue ou na urina do animal acometido ou demonstrar um aumento nos títulos de anticorpos. O exame laboratorial inclui hematologia, urinálise, sorologia e identificação da bactéria em tecidos apropriados. 

Paralelamente, deve-se realizar o diagnóstico diferencial para uma variedade de enfermidades, como anemia hemolítica autoimune, hepatite viral canina, neoplasia hepática, neoplasia renal, brucelose canina e herpesvírus (abortos).

Há tratamento para Leptospirose? 

Pois então, com ou sem diagnóstico o tratamento já deve ser feito já que ele é realizado pelos sintomas apresentados pelo cão ou gato. 


O objetivo principal do tratamento durante a fase aguda da doença é manter o paciente estável e prevenir a extensão das lesões no fígado e rins.
Os animais em fase aguda necessitam de terapia intensiva de suporte dependendo da severidade do quadro. O prognóstico é reservado quando já está instalada a insuficiência renal ou hepática, e desfavorável em pacientes com choque ou coagulação intravascular disseminada. O uso de antibióticos inibe a multiplicação destes organismos reduzindo complicações.


Prevenção:
Recomenda-se não deixar a comida do animal exposta e trocar a água dele todos os dias. Se você suspeita que existam ratos na sua casa ou próximo a você, tome mais precaução ainda com isso.
Como já dito acima, não deixe seu cachorro ou gato caminhar por água paradas. E em épocas de chuva, mantenha-os presos num lugar distante de poças ou de bueiros. Essa recomendação vale também para você e sua família!
A vacinação dos animais é um fator muito importante, visto a impossibilidade de eliminar os reservatórios desta enfermidade, tem sido efetiva reduzindo a prevalência e severidade da doença. Animais jovens que não foram vacinados, ou cujas mães não foram vacinadas, possuem um risco maior de desenvolver a doença, podendo levar o animal a morte devido a septicemia ou ainda intensa hemólise.

INFECÇÃO NO HOMEM 

Em 80% dos casos, o homem pode infectar-se indiretamente pelo contato com água contaminada com urina de animais infectados; ou diretamente por mordedura, manipulação de tecidos contaminados e ingestão de alimentos ou água contaminados. 

A contaminação humana ocorre principalmente em áreas alagadas, e em profissionais de risco (agricultores, médicos veterinários, etc.), podem ter febre alta, tremores, dores de cabeça, mialgia, artralgia, astenia, irritação ocular e conjuntivite.


Acredite, ter o carro inundado pelas águas pode não ser seu maior problema! Pense nisso e ao menor sinal procure seu Medico e para seu bichinho o Medico Veterinário, 

Informe-se, Previna-se.




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